Janeiro 18, 2008


The Brave One

Janeiro 17, 2008

The Brave One (2007)

de Neil Jordan

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The Brave One, da autoria de Neil Jordan e baseado num argumento e história de Roderick Taylor retrata a espiral descendente de violência e loucura de Erica Bain, uma locutora de rádio que se vê envolvida num episódio traumático quando o seu namorado é assassinado após um assalto violento. Jodie Foster tem aqui uma das melhores interpretações da sua carreira e esta é seguramente uma das melhores interpretações femininas do ano. The Brave One é essencialmente um filme sobre o medo e sobre as consequências que um episódio traumático podem provocar na sanidade mental de uma pessoa. Após recuperar do coma, que sofreu após o assalto, Erica acorda para uma nova vida na qual se sente apavorada, confusa e isolada. Como válvula de escape transforma-se numa vigilante que vagueia pelas ruas da cidade durante a noite tentando fazer justiça pelas próprias mãos. Não é um filme brilhante, nem sequer das melhores criações de Neil Jordan, mas é um retrato interessante de uma América em estado de choque após o 11 de Setembro e anestesiada pelo medo do desconhecido e daquilo que não compreende. Os críticos argumentaram que a violência excessivamente gráfica do filme lhe retirava muito do realismo mas a sua grande falha reside no seu subtil toque racista que conduz o espectador. 

 A qualidade interpretativa de Jodie Foster, que consegue provar novamente porque é uma das poucas leading ladies de Hollywood que consegue carregar sozinha um filme às costas com relativo sucesso no box-office. 

 Apesar de sólido, o argumento necessitava de umas arestas limadas, principalmente no seu final, que se revela bastante implausível e decepcionante. As comparações que fizeram entre este filme e a obra-prima que é Taxi Driver não podiam ser mais distantes.


Dezembro 12, 2007


Knocked Up

Dezembro 12, 2007

Knocked Up (2007)

de Judd Apatow

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Knocked Up é provavelmente a comédia mais divertida do ano. Construída sobre um argumento bastante original e linear, conta-nos a história de Alison e Ben, que podem ser facilmente considerados como um dos pares mais improváveis da história do cinema. De facto, se ao observarmos individualmente cada um dos protagonistas dificilmente os poderiamos imaginar no mesmo restaurante, mais díficil ainda seria imginá-los na mesma cama. Mas é este o factor essencial e catalisador desta comédia e que acaba por fazê-lo resultar tão bem. Em Knocked Up, Alison, interpretada por Katherine Heigl, que já conhecemos de Grey´s Anatomy, é uma jovem bem sucedida que decide comemorar a sua recente promoção com uma noitada de copos na companhia da sua irmã. Na discoteca, com um nível de álcool acima do permitido por lei, Alison conhece Ben, um inútil patológico, cujo objectivo na vida é conseguir montar um site na internet dedicado a catalogar os filmes nos quais qualquer actriz apareça despida. Fruto do álcool a mais, Alison e Ben acabam por viver uma noite da qual ambos se acabam por arrepender na manhã seguinte. Decidida a nunca mais ver Ben, os problemas começam dois meses mais tarde quando Alison descobre que se encontra grávida… Judd Apatow já tinha revelado o seu génio quando realizou e escreveu The 40 Year Old Virgin tornando-o num dos maiores sucessos de bilheteira do ano passado. Neste momento, com Knocked Up, arrisca-se a tornar-se o argumentista de comédia mais requisitado de Hollywood. Apesar de orientado para um público bastante mais jovem, Knocked Up acaba por se revelar uma comédia bastante adulta pelo tema que foca. O humor nunca é deixado ao acaso e algumas cenas como a dos cogumelos mágicos dificilmente poderiam ter mais piada. A grande surpresa, é no entanto, Katherine Heigl, que aqui revela, com uma grande qualidade interpretativa, que poderá em pouco tempo assumir-se como uma das leading ladies mais procuradas do cinema americano. Nascida de uma das séries de mais sucesso dos EUA, pelo qual já venceu um Globo de Ouro, este é sem dúvida o seu primeiro passo para voos mais altos.  

 O argumento bem estruturado, inteligente e bastante divertido. É uma comédia bem acima do nível da maioria que nos são apresentadas hoje em dia. A este facto não é alheia a qualidade dos actores que não precisam de ser grandes estrelas para aguentarem firmemente o peso do filme.

 Apesar da qualidade narrativa e da estrutura linear do argumento, o filme não consegue escapar a alguns dos clichés mais banais de qualquer comédia que se tenta orientar para um público mais jovem.


Dezembro 10, 2007

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The Bourne Ultimatum

Dezembro 10, 2007

The Bourne Ultimatum (2007)

de Paul Greengrass

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The Bourne Ultimatum, o terceiro capítulo da saga do agente secreto Jason Bourne arrisca-se a tornar-se o melhor filme de acção do ano. Interpretado novamente por Matt Damon, Bourne Ultimatum surge-nos carregado de uma dose de adrenalina e de duas horas de acção frenética como há algum tempo não se via. É de longe o melhor filme da trilogia e o que essencialmente o distingue dos outros filmes do género é a qualidade do seu argumento e principalmente da coerência da sua estrutura narrativa. Ultimatum não se afasta muito do estilo dos dois anteriores episódios: mais uma vez encontramos Jason Bourne na busca pela sua identidade perdida enquanto a organização que o criou se encontra novamente apostada em eliminá-lo. Mais uma vez os jogos de poder internos e os desencontros serão decisivos no desenrolar da acção. Neste capítulo, Bourne encontra-se cada vez mais perto de descobrir quem o transformou numa máquina assassina perfeita e quem lhe apagou por completo a memória e as recordações. No entanto, a resposta a estas questões poderá revelar-se mais complexa e dolorosa do que poderia imaginar.

Paul Greengrass, realizador do segundo episódio e recentemente nomeado para o Oscar de Melhor Realizador por United 93, prova mais uma vez que se encontra em grande forma. De facto, The Bourne Ultimatum nunca resultaria tão bem se não fosse apresentado como a descarga eléctrica de mais alta voltagem que é e se não fosse pelas opções artísticas tomadas na sua concepção. Tecnicamente o filme é de uma forma geral irrepreensível; a fotografia está bastante boa, bem como todas as questões ligadas ao som e efeitos sonoros. No entanto, tal como em United 93, é na montagem de Christopher Rouse que reside a grande mais-valia do filme. Repleto de planos alucinantes e cortes rápidos, não seria de admirar que o filme se encontrasse a caminho de uma nomeação nesta categoria. Isso se a Academia conseguir ultrapassar os complexos que geralmente tem em reconhecer as qualidade e méritos de alguns filmes de acção.

Relativamente às interpretações, a sempre confiável Joan Allen reencarna novamente a personagem de Pamela Landy, agora bastante mais perspicaz e que irá, de uma forma mais activa, tentar realmente ajudar Bourne; Julia Stiles regressa novamente e não desaponta, e Brian Cox revela-se no final do filme como um vilão arrepiante. Obviamente a grande interpretação do filme cabe a Matt Damon que se transfigura nesta figura de acção absorvendo por completo a personagem de Bourne. Neste caso, a publicidade não é enganosa: realmente, Matt Damon is Jason Bourne.

 A acção a um ritmo imparável e frenético que mantém o espectador completamente preso ao ecrã do inicio ao fim do filme.

 Para quem perdeu os dois primeiros episódios da saga poderá ser um pouco díficil de acompanhar e principalmente perceber as motivações de determinadas personagens.


Novembro 19, 2007


A Mighty Heart

Novembro 16, 2007

A Mighty Heart (2007)

de Michael Winterbottom

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A Mighty Heart não é um filme excepcional, mas está carregado de boas intenções. Relata-nos as semanas que se seguiram ao desaparecimento de Daniel Pearl, jornalista do Wall Street Journal, assassinado no Paquistão em 2002. O filme é apresentado inteiramente na perspectiva da sua mulher Marianne Pearl. A presença de Daniel Pearl no filme, apenas no seu ínicio e attravés de flashbacks, é curta, possibilitando que a acção se concentre na totalidade na personagem de Marianne, interpretada na perfeição por Angelina Jolie. Nas suas duas horas de duração é-nos permitido conhecer as duas semanas de plena incerteza e desespero que familiares e amigos viveram na sua busca e que culminaram na tragédia pessoal que o mundo veio a conhecer. O filme nunca se desvia do seu rumo e do seu assunto principal, a busca de um homem raptado numa das maiores e mais caóticas cidades do planeta, mas mostra-nos também o lado humano de todos os que participaram e de como esse desaparecimento os afectou. A Mighty Heart não é um prodígio de realização ou tecnicamente inovador, mas envolve-nos lentamente na sua história. No final, vale pelo menos por nos alertar a consciência para atentados aos direitos humanos que continuam a ocorrer um pouco por todo o planeta.

 Angelina Jolie comprova mais uma vez porque não é apenas Mrs. Pitt ou mais uma cara bonita para aparecer em revistas. O seu talento natural transfigura-se no ecrã e será provavelmente uma das actrizes nomeadas para uma estatueta dourada no próximo mês de Fevereiro.

 A opção estética da câmara em movimento durante todo o filme torna-se cansativa ao fim de alguns minutos. Se a intenção de Michael Winterbottom era a de tranmitir o caos que se vive na cidade de Karachi, conseguiu-o absolutamente. Mas poderia não deixar o espectador enjoado durante grande parte do filme.


Outubro 26, 2007


Goya´s Ghosts

Outubro 25, 2007

Goya´s Ghosts (2007)

de Milos Forman

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 O filme é todo tão pobre que apenas um ou outro momento de reconstrução histórica são de realçar. Nem o seu suposto excelente elenco, que inclui Javier BardemNatalie Portman e o desinspirado Stellan Skarsgaard são motivos para realçar as poucas qualidades deste filme. 

 As expectativas são sempre elevadas quando antecipamos um filme de Milos Forman. O autor de Flying Over A Cuckoo´s Nest e Amadeus é geralmente um sinónimo de qualidade, mas com Goya´s Ghosts Milos Forman derrapou seriamente. O seu argumento é completamente desestruturado e incoerente, o rigor histórico é inexistente e as actuações completamente desprovidas de intensidade. Quando saímos do cinema sabemos pouco mais acerca de Goya, uma das figuras maiores da cultura espanhola, do que quando entrámos. Uma verdadeira decepção.


Death Proof

Outubro 22, 2007

Death Proof (2007)

de Quentin Tarantino

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Tarantino sai novamente da toca após os dois excelentes capítulos de Kill Bill e lança novamente uma pedrada no charco. Nada de extramamente invulgar. Afinal, começa-se a comprovar que até quando Tarantino faz um filme descaradamente mau, ele é descaradamente óptimo. Desta vez, proporciona-nos mais uma visão original do seu conceito de girl-power, noção que já é mais que habitual nos seus filmes. Numa clara homenagem aos filmes de série Z dos anos 70, Tarantino apresenta-nos uma história gore q.b. sobre um duplo de cinema que se diverte a matar grupos de raparigas assassinando-as em brutais acidentes de viação. Kurt Russell, encarna perfeitamente o papel deste maníaco quase suicida que vai escapando impune pelas estradas por onde passa. Todas as actrizes são perfeitamente escolhidas e parecem saídas do último comic encontrado na prateleira e estão bem fornecidas de estilo e sensualidade. Obviamente, os diálogos afiados e absolutamente desconcertantes marcam a sua presença obrigatória, bem como a montagem e fotografia abusivamente estilizadas. Para variar, um dos grandes trunfos do filme é sem dúvida a sua banda sonora, bem revivalista das sonoridades dos 70´s. Death Proof não é seguramente para todos os estômagos, mas é obrigatório para qualquer cinéfilo que se preze.

 O estilo, a linguagem e a banda sonora, marcas inconfundíveis de todas as criações de Tarantino. A sequência do primeiro acidente é assustadoramente brutal.

 O período inicial do filme é um pouco lento e longo. É, no entanto, necessário para criar o ambiente de girl-power pretendido por Tarantino. Infelizmente a personagem de Kurt Russell perde proporcionalmente no seu desenvolvimento e as suas motivações enquanto serial-killer nunca são suficientemente desenvolvidas. Mas isso será realmente necessário?


Outubro 16, 2007


Mr. Brooks

Outubro 16, 2007

Mr. Brooks (2007)

de Bruce A. Evans

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 Kevin Costner regressa em grande num papel e registo bastante diferentes daquilo a que nos habituou. O filme tem pontos altos de alguma tensão psicológica que estão bastante bem explorados e a construção da dupla personalidade de Brooks chega a ser assustadora em alguns momentos.

 Apesar de bem construído não deixa de ser um thriller absolutamente banal. As personagens secundárias são unidimensionais e completamente irrelevantes para todo o desenvolvimento da história.


Ratatouille

Outubro 15, 2007

Ratatouille (2007)

de Brad Bird

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Que Brad Bird é um génio já ninguém coloca em questão. Ele é um dos cérebros responsáveis pela genialidade dos Simpsons e foi o criador de um dos maiores e mais originais sucessos de animação dos Estúdios Pixar, The Incredibles. O que ninguém esperava é que conseguisse transformar o impensável em algo apelativo, rentável e que arrastasse multidões às salas de cinema. Foi o que aconteceu com Ratatouille, uma história improvável de um rato, Remy, cujo maior desejo na vida é tornar-se um chef de cozinha. Dividido entre o seu sonho ou continuar um rato de esgoto tal como pretende e espera a sua família, Remy irá envolver-se nas mais variadas aventuras e peripécias para se encontrar a si próprio e ao seu destino. Esta seria uma história condenada ao fracasso por qualquer pessoa na sua perfeita sanidade mental. Mas não foi o que aconteceu com Ratatouille. De facto, tornou-se um dos grande sucessos deste Verão e um campeão de box-office mundial.

Caracterizado por utilizar a última tecnologia em animação, Ratatouille é quase perfeito na composição física e emocional das personagens. Consegue misturar comédia, drama e intriga carregado sempre de uma boa dose de humor. Composto por personagens tão caricatas quanto complexas, é um filme que foge a todo o momento da banalidade e dos clichés habituais. Linguini, o desastrado aprendiz de chef que “adopta” Remy é impagável em todas as trapalhadas que comete, Skinner é dos vilões mais requintadamente maléficos que apareceram nos últimos tempos e até Anton Ego, o crítico gastronómico implacável, saído de um provável filme de Tim Burton, impressiona pela sua imponência e arrogância. Com um argumento delicioso, tais como os pratos que Remy confecciona, Ratatouille é decididamente um dos melhores filmes deste ano. Será certamente o vencedor antecipado do Oscar para Melhor Filme de Animação em Fevereiro apesar de Bee Movie ainda não ter sido apresentado ao público. E uma nomeação do seu argumento também não será de estranhar. É um filme de ver e chorar por mais.

 A humanidade impressionante de Remy, um rato que revela uma sensibilidade particular ao longo de todo o filme; A cena em que Anton Ego prova finalmente um prato confeccionado por Remy irá ficar provavelmente como uma das mais memoráveis deste ano; A qualidade da animação, absolutamente perfeita, que tornam Ratatouille numa obra-prima instantânea.

 À partida não é um filme de animação apelativo a todos os públicos. É uma história bastante adulta e que poderá não ser perfeitamente adaptada ao público infantil.


The Simpsons Movie

Outubro 12, 2007

The Simpsons Movie (2007)

de David Silverman

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 São os Simpsons… Não há muito mais a dizer. O humor, a sátira e a crítica corrosiva estão sempre presentes e bem vincados. Um filme a devorar como donuts fresquinhos.

 Talvez por uma expectativa exagerada e também por cerca de 18 anos de espera pela versão cinematográfica da família Simpson, qualquer filme que fosse realizado saberia sempre a pouco. E obviamente que sentimos um pouco que estamos na presença de um episódio semanal com duração XL, mas como qualquer episódio dos Simpsons é largamente superior a muito do cinema que se faz actualmente, este tipo de crítica apenas atesta a qualidade do filme. Impagável é sermos gozados por Homer por estarmos a pagar por algo que podemos ver de graça todas as semanas na TV.


Outubro 7, 2007


Transformers

Outubro 4, 2007

Transformers (2007)

de Michael Bay

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Michael Bay não é um realizador virtuoso. Francamente são raros os filmes que realiza que tenham uma qualidade aceitável. Mas é um realizador inteligente que sabe o que as audiências querem e é isso que permite que uns após outros os seus filmes facturem milhões e batam recordes de bilheteira. Usando e abusando de efeitos especiais e sonoros, bem como de cenas de acção executadas ao pormenor, os seus filmes tornam-se baterias carregadas de adrenalina imparáveis. E nesse sentido são uma fonte de entretenimento e de escape irrepreensiveis. Transformers não fugiu à regra e tornou-se mais um hit um pouco por todo o mundo. Mais uma vez, a impressão digital de Bay está aqui bem vincada. Durante duas horas assistimos a uma sequência interminável de batalhas e destruição aliadas ao que mais de moderno se pode produzir hoje em cinema.

A premissa do filme é bastante simples. Baseado numa série de animação dos anos 80, encontramos o nosso planeta ameaçada por uma batalha eminente entre duas facções inimigas de robots alienigenas. Obviamente uns vêm a Terra como um recurso a aproveitar e a população humana a escravizar ou eliminar. Do outro lado, existe uma facção de robots que tentarão proteger a Terra e a humanidade. Entre elas existe um jovem humano, Sam que detém o segredo que poderá condenar ou salvar o planeta. O que distingue Transformers de todos os outros filmes de Bay (e que é também o seu grande trunfo), é a carga de humor sempre presente. Isso e o facto de ter como interprétes os dois jovens actores mais promissores e falados da actualidade, Shya LaBeouf (que iremos ver brevemente em Disturbia e no próximo Indiana Jones) e Megan Fox, bafejada pela sorte e por uns genes perfeitos. 

 Todas as cenas de acção e de efeitos visuais extremamente bem elaboradas. E Megan Fox também contribui bastante para a riqueza visual do filme.

 Este é um filme de Michael Bay. Não se pode esperar uma grande carga dramática ou um argumento coerente e bem construído.


Julho 26, 2007


Ocean´s 13

Julho 26, 2007

Ocean´s 13 (2007)

de Steven Soderbergh

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É sem dúvida o filme mais cool deste Verão. Está repleto de gags e situações bastante cómicas. Pitt, Clooney e Damon continuam no seu melhor. 

 Apesar da boa disposição e coolness do filme, transparece cada vez mais a atitude de “nós somos estrelas a gozar umas férias” o que prejudica bastante a estrutura do filme. A ausência de uma figura feminina mais forte também prejudica o filme. Julia Roberts e Catherine Zeta-Jones eram bastante mais carismáticas do que Ellen Barkin.


Shrek The Third

Julho 25, 2007

Shrek The Third (2007)

de Chris Miller

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 Shrek e amigos continuam uma óptima fonte de humor e boa disposição.

 A frescura e irreverência do original perdeu-se em parte e já se nota um pouco o esgotamento de novas idéias ao fim de três filmes.